segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Clipe de Time e o Musical Time

O Clipe de Time


22 de maio de 1986 às 10 da Manhã uma multidão de estudantes convidados lotavam o set do Dominion Theatre onde se realizava o famoso Musical Time em Londres. O que se seguiu foi um dia típico de filmagem de um clipe de Freddie Mercury; muito trabalho duro, organização, disciplina, bom humor e é claro bom humor e espera, por sinal muita espera!
"Como sempre, Freddie estava muito engenhoso, vestindo uma camiseta branca e calças que combinaram muito com a luz"
Rudi Dolezal - Diretor
... e emenda: Lembro-me que nosso tempo era muito limitado naquele dia, tínhamos somente um dia para filmar, e nós teríamos que estar fora do teatro por volta das 15:00hs pois haviam os preparativos para o musical que ocorreria a noite. Então começamos a gravar às 10:00hs da manhã...
Muitas horas depois, Freddie estava lá para assistir a performance da noite, durante o intervalo decidiu tentar vender sorvetes, com seu jeito inimitável porém sem idéia de quantas pessoas iria servir ele decidiu dar sorvete a todos ao invés de vender, muitos ficaram surpresos. Após o intervalo, de volta ao teatro Freddie foi aplaudido pelos quatro cantos. Mais Tarde Freddie foi pagar a conta do sorvete no qual distribuiu. Isso infelizmente não foi capturado em filme.

O Musical Time

Depois que saiu a noticia que o musical TIME iria virar DVD, andei fuçando minhas coisas e encontrei uma matéria ótima sobre o mesmo.
O musical estreou por volta de abril de 86 no Dominium Theatre de Londres (o mesmo do WWRY), tendo como estrela Cliff Richards.
O musical foi idealizado e criado por Dave Clark, o homem da lendária banda dos anos 60 Dave Clark Five, que tinhas entre seus sucessos "Glad All Over" e "Bit's and pieces."
A trilha sonora ficou ao encargo da EMI e no álbum Freddie Mercury colabora com 2 canções; Time e In My Defence, escrita por Dave. Foi a primeira vez que Freddie gravou algo que ele ou a banda não haviam composto. Bem, tem outros artistas de renome como: Julian Lennon, Ashford & Simpson, Steve Wonder e Dionner Warwick.
A canção que Freddie canta foi produzida por ele, Mack e Dave. No show ela é cantada pelo Cliff Richard e encerra a primeira metade do musical.O musical se passa no tempo atual (década de 80), e é uma história de um Lord do Tempo, representado por Sir Laurence Olivier, que vem a terra decidir/analisar as pessoas que aqui vivem e verificar se elas são uma ameaça ou um trunfo à paz mundial... algo assim...
Bem... o mesmo não está em cartaz no momento, mas é só aguardar o DVD e verificar.  Com sorte, teremos como um bônus, a vez que Freddie participou do mesmo em Londres.

Freddie participou do Musical no dia 14/04/1988 (fotos abaixo) cantando as seguintes músicas:

01. Born To Rock'n'roll
02. In My Defence
03. It's In Every One Of Us (with Cliff Richard)
04. Time
Homenagens musicais ao Queen
Existem muitas homenagens feitãs pro Queen.. aliás.. eles rompem barreiras e certamente, indiscutivelmente fazem parte de historia da música mundial... Abaixo, algumas músicas, bandas que grvaram Queen...

A pesquisa, foi feita pela nossa Parceira Pampita, do "No One But You"... Gracias... Natalia!!!



STONE COLD QUEEN (A TRIBUTE)
01 - Stone Cold Crazy:Robin Zander, Steve Stevens, Billy Sheehan, Matt Sorum
02 - Play The Game:Mickey Thomas,Marty Friedman, Chick Wright,Paul Taylor,Gregg Bissonette
03 - Fat Bottomed Girls:Joe Lynn Turner,Reb Beach,Tony Franklin,Eric Singer
04 - Somebody To Love:Geoff Tate,Doug Aldrich,Paul Taylor,Carmine Rojas,Aynsley Dunbar
05 - Crazy Little Thing Called Love:Gunnar & Matthew Nelson,Albert Lee,Michael Porcaro,Pat Torpey
06 - Fight From The Inside:Jack blades,Jake E. Lee,Tony Levin,Tony Thompson
07 - You're My Best Friend:Jason Scheff,Richie Kotzen,Paul Taylor,Marco Mendoza,Vinny Appice
08 - I'm In Love With My Car:Kip Winger,Steve Lukather,Phil Soussan,Frankie Banali
09 - Killer Queen:Glenn Hughes,Pat Thrall,Stu Hamm,Paul Taylor,Carmine Appice
10 - Spread Your Wings:Tommy Shaw,Dweezil Zappa,Tim Bogert,Derek Sherinian,Steve Ferrone
11 - We Will Rock You:Jack Russell,Bruce & Bob Kulick,Jeff Pilson,Mikkey Dee




ELAINE PAIGE :: THE QUEEN ALBUM
1. Bohemian Rhapsody
2. A Kind Of Magic
3. Love Of My Life
4. My Melancholy Blues
5. Who Wants To Live Forever
6. You Take My Breath Away
7. Las Palabras De Amor
8. One Year Of Love
9. Is This The World We Created?
10. Radio Ga Ga




BEJART BALLET FOR LIFE
Representación del Ballet Bejart, dedicado a interpretar en el escenario temas de Queen y Mozart.

Relación de temas:

It's A Beautiful Day (Queen)
Time (Dave Clark, John Christie)
Let Me Live (Queen)
Brighton Rock (Brian May)
Heaven For Everyone (Roger Taylor)
I Was Born To Love You (Freddie Mercury)
Cosi Fan Tutte (Mozart)
A Kind Of Magic (Roger Taylor)
Thamos (Mozart)
Get Down, Make Love (Freddie Mercury)
Seaside Rendezvous (Freddie Mercury)
Piano Concerto No. 21, 2nd mvt (Mozart)
You Take My Breath Away (Freddie Mercury)
Masonic Funeral Music K477 (Mozart)
Sinfonia Concertante in E Flat Major K364 (Mozart)
Radio Ga Ga (Roger Taylor)
A Winter's Tale (Freddie Mercury)
The Millionaire Waltz (Freddie Mercury)
Love Of My Life (Freddie Mercury)
Brighton Rock (Brian May)
Bohemian Rhapsody (Freddie Mercury)
I Want To Break Free (John Deacon)
The Show Must Go On (Queen)

Formato del video: divx.




quinta-feira, 24 de abril de 2014

Brian fala ao La Nacion




ENTREVISTA DE BRIAN MAY  - EM 2008



Concedida via telefone à Sebastián Espósito de – La Nacion (ARGENTINA)

Tradução livre: Lady Taylor

Queen volta a reinar...

Uma banda como Queen que tem uma figura carismática como Freddie Mercury, continuar sem ele, é mais que um desafio, chega a ser uma ousadia... Mas Queen é uma banda ousada e vem escrevendo um novo capítulo no livro da história musical.

A banda que fará concertos na América latina, volta á Vélez, (Argentina), no mesmo estádio que tocou em 1981. Senhoras e senhores: Queen + Paul Rodgers

Sebastian: Olá, como é estar de volta depois de tantos anos..?

Brian: É grandioso estar de volta, especialmente à América Latina depois de tanto tempo. Temos material novo, assim faremos um mix dos grande hits do Queen, alguns clássicos de Paul Rodgers na época do Free e Bad Company e nosso novo material. Estamos verdadeiramente muito felizes em estar aqui.

S= Brian, que o motivou a voltar com o Queen?

B= Depois de tantos anos com a banda me dei conta que havia chegado o momento de fazer outras coisa eu sou apaixonado por música, mas havia deixado de lado. Por isso, decidi terminar meu doutorado em Astronomia, realizar algumas investigações como fotográfo telescópico e escrever um livro... mas com o passar do tempo, além de poder ficar mais com minha família e fazer tudo isso, a possibilidade de voltar a fazer o que fiz a vida toda, deixou tanto a mim quanto Roger entusiasmados. E estou muito feliz com a decisão de voltar.

S= Como conheceu Paul Rodgers?

B= Bem, o dia era set/04, no 50º aniversário da Fender Stratocaster. Lá Paul cantou All right now, e eu participei como convidado.. depois de alguém tempo, nos vimos tocando juntos no Hall da fama.

Mas na verdade conhecemo-nos há muito tempo e sempre fui um espectador de suas bandas, mas quando nos encontramos pro Hall da fama, vimos que tínhamos química juntos e logo chamei Roger que ficou surpreso pois não pensava que podíamos voltar definitivamente, mas se sentiu entusiasmado, inclusive pelo fato de Paul ser uma cantor que Freddie gostava muito.

S= Depois da 1ª tour, vocês voltaram aos estúdios e gravaram The Cosmos Rocks. Fale-nos sobre isso:

B= Foi algo intuitivo, foi uma criação orgânica, sem preconceitos... Tínhamos algumas idéias sobre algumas músicas e trabalhamos juntos provando elementos musicais diferentes... Posso dizer que este álbum é o fruto de uma exploração grupal.

S= Deve ter sido difícil continuar com o Queen sem Mercury..


B= Bem... não continuamos, paramos e no sentido de que resistimos a idéia de  substituí-lo. No começo a idéia era apensa nos juntarmos ao Paul para tocar algumas canções do Queen num especial para o Freddie e acabamos nos estendendo mais... daí, uma coisa puxa a outra.. Porém sentimos no palco a presença do Freddie constantemente, sei que ele nos acompanha.











Roger Taylor em Buenos Aires fala a revista Gente



ENTREVISTA DE ROGER TAYLOR  - EM 2008





Roger Roger em Bs As

Entrevista cedida à revista Gente/Argentina em novembro de 2008 por Roger Taylor (baterista do Queen). – pags. 162,163, na foto Roger atendendo aos fãs na porta do hotel em Buenos Aires.

Tradução livre: Lady Taylor

Queen: Maradona nos deu sua benção em Velez - há 27 anos atrás...


Roger Taylor fala do show em Veléz e que a todo momento se recorda de Freddie.

A entrevista inicia-se com Roger dizendo que tem recordações incríveis sobre o ano de 1981.
RT = Lembro-me que íamos dar um concerto somente, mas acabamos fazendo 3. estávamos temerosos, não sabiamos o que poderia acontecer, lembro-me que o exército estava presente... soldados com rifles.. mesmo assim o resultado foi maravilhoso, o público cantava todas as nossas músicas.

Gente:  É verdade que unir rock a futebol dá certo? ( fazendo alusão ao evento da banda ter encontrado Maradona em 81):

RT = Na verdade, estávamos excursionando e aconteceu o encontro com Maradona.

Gente: Dizem que a idéia de ver Dom Maradona foi de Freddie, é verdade?

RT = Alguém sugeriu, não me lembro, mas a idéia de ter um ídolo do país abençoando nossa tour pareceu-nos uma ótima idéia. Me surpreende regressar tanto tempo depois e ver que nos querem tão bem.

Gente: Sair novamente em tour então, não trouxe recordações da época com Mercury?

RT = Constantemente. E, todo momento nos descobrimos envocando histórias ou anedotas daquela época. Todavia, pensamos muito no Freddie. Ele é como um Wallpaper em nossas mentes.

Gente: Apesar de ser um intérprete mais de blues, Paul Rodgers surpreendeu cantando Queen. Foi uma decisão pensada?

RT = É verdade. Desde que nos juntamos casualmente com Paul, temos a certeza de que ele não seria um imitador de Freddie. E ele não é. Queríamos isso; Alguém que não cantasse como Freddie e que tivesse suas próprias vontades no palco. E com o passar do tempo, ele tem nos mostrado isso. À mim, agrada sua voz mais dura cantando os temas de Queen.

Gente: A Tour tem cerca de 40 shows em 18 países distintos. Como agüenta isso aos 59 anos?

RT = O show é longo e com certeza acaba sendo quase uma maratona. Não estava certo que pudéssemos aguentar, pois estava fora de forma. Mas os ensaios  foram duros e acabaram sendo um bom treinamento. Todo artista, além de tocar tem que ter condições físicas para fazê-lo. Pessoalmente, o mais importante pra mim foi minha paixão pela bateria e por estar junto ao Brian no palco. É o sonho de reviver Queen. Isso é estimulador. Acho que estamos nos saindo bem pra dois velhinhos (Risadas)

Gente: A única coisa que faltava pra essa nova formação era um disco novo e vocês o fizeram...

RT = Sim, a satisfação de ter um novo  material é muito grande, pois nos sentimos criativos e vivos.
Precisamos disso, muito mais do que repetir os sucessos antigos, pois assim temos a real noção de que as pessoas gostam de nós.

Gente: Tem um tema que critica os reallyties show não?

RT = Sim, esse tema é um, C-lebrity. A palavra em si, já é uma sátira à famosa palavra celebridade. Há pessoas que pensam que estar na TV é ser celebridade e isso é sinônimo de ser famoso... e nesses casos, o talento parece não ser um requisito....

Gente: Estiveram envolvidos em musicais e projetos deste tipo, não?

RT = Sim, mas pessoalmente não sou tão ligado à musicais como Brian.. eu gosto é de fazer discos, concertos, me sinto mais criativo quando posso sentar e tocar...
Gente: Soubemos que você foi  o “ motor por trás” do mega concerto Tributo ao Freddie...


RT = Sim, a morte dele deixou-nos estupefados. Decidimos então organizar o Tributo. Acho que  trabalhar para a realização dele, ajudou-m a superar e a lidar com a morte de Freddie. Não apenas do vocalista da banda, mas especialmente de um amigo.. e seguir adiante com a vida...

Entrevista com a Banda americana Melee - EXCLUSIVIDADE

îMêleé - Banda Californiana com influências do Queen fala um pouco de si..



>>>> Podem nos dizer algo sobre vocês?
>>>> Chris: Nós somos uma banda de rock n 'roll do sul da Califórnia. Nós amamos a Bossa Nova do Brasil e uma vez gravamos uma música que foi cantada metade em Português!
>>>> Em seus primeiros anos vocês foram comparados muito a Muse e ao Radiohead, vocês tem um som e um vocal muito semelhante ao do "The Killers". Vocês gostam de comparações?
>>>> Chris: Enquanto não estamos sendo comparados com alguém desfavorável, então eu acho que é bom para nós. (risadas)
>>>> Ryan - Acho que todos nós, gostamos de The Killers, em diferentes graus. Então, eu não me sinto ofendido.
>>>> Quais são as melhores bandas de hoje em todo o mundo?
>>>> Chris: Eu acho que coletivamente se todos nós pudéssemos dizer, diríamos Doves e Gorillaz estão no topo como sendo os nossos favoritos!
>>>> Há alguma música do Brasil que vocês ouvem/conhecem?
>>>> Chris: Para ser honesto, tudo o que eu posso pensar em minha cabeça agora são Jobim e Sergio Mendes. Também ouvi dizer que o Sepultura é do Brasil.
>>>> Algum de vocês tem um projeto solo?
>>>> Chris: Não
>>>> Quais são seus sonhos, como músicos?
>>>> Chris: Nós estamos fazendo isso. Nós sempre tivemos intenção de conhecer o mundo e fazer música. Agora só queremos derramar nosso sangue, suor e lágrimas no palco para tantas pessoas quanto possível.
>>>> Ryan - Fazer música que possam fazer as pessoas mais felizes.
>>> Como é ser desconhecido no seu país? E ser número 1 no Japão, com milhões de fãs?
>>>> Chris: Para ser honesto, é um pouco frustrante. O lado narcisista de mim quer fazer a nossa presença conhecida em toda parte. Nossos fãs no Japão são muitos e nos fizeram sentir tão bem-vindos que é difícil querer sair de lá. Contudo, mantemo-nos na Terra, no mundo mais real possível. Eu nunca quero perder isso. Realidade.
>>>> Como você explica a relação especial do Japão e a banda Melee?
>>>> Chris: Eles têm uma frase que explica certo grau de qualidade musical que se traduz em algo como "bela melodia". Tivemos fãs e pessoas da indústria que atribuíram essa frase à nossa música antes. É muito lisonjeiro e aparentemente é muito procurada pelo público japonês. Se você observar a maioria dos japoneses ao longo da música, seja ela pop, rock, metal etc, o vocal é sempre super melódico e lírico. Isso e como todo pessoal de lá é legal e gosta de nós garantem um lugar especial em nossos corações para eles.
>>>> Qual a sua opinião sobre o álbum "The Masquerade"?
>>>> Chris: Eu sinto que é o nosso melhor trabalho até hoje. Estou muito orgulhoso das letras e do som que nós criamos neste disco. É finalmente um album exclusivamente Melee.
>>>> Sobre referências do Queen em suas canções, principalmente sobre o último álbum com cover de "Teo Torriate", diga-nos: para o vocalista, como é "substituir" Freddie Mercury em uma música do Queen?
>>>> Chris: Não há nenhuma substituição. Haverá apenas um Freddie e só há um Chris Cron. Com isso dito, eu me sinto confortável cantando músicas do Queen.
>>>> Na sua opinião, qual música do Queen é o mais difícil de tocar?
>>>> Chris: Eu acho que "The Prophet's Song" seria o maior desafio ao vivo.
>>>> Qual música do Queen é o melhor para cada um de vocês?
>>> Chris:- Save Me. Uma das minhas melodias favoritas, desde sempre.
>>> Ryan: - Fat Bottomed Girls
>>>> Qual música do Queen vocês ainda não tocaram, mas pretendem fazê-lo algum dia?
>> Chris: - Salve-me. haha
>>> Ryan:- Stone Cold Crazy
>>>> Qual foi o melhor show do Queen, na sua opinião? E qual foi a melhor performance pelo Mêlée do cover do Queen ao vivo?
>>>> Chris: Eu tenho o DVD Queen Rock Montreal. Penso que este é o Queen no seu auge.
Quanto a nós, nós só tocamos Teo Torriatte em alguns shows. Nosso álbum acabou de sair. Até agora, tocamos ao vivo no Japão, e na última turnê foi surpreendente a cada noite.
>>>> Como você fez um cover do Queen, supomos que você gosta do Queen ... Qual outra banda vocês fariam cover?
>>>> Chris: Nós reaalmente não fazemos covers com muita freqüência. Tem que ser algo muito especial. Especialmente em um álbum.
>>>> Ryan - Nós fazemos trechos de músicas nos shows vivo de Elton John e Eurythmics
>>>> Queen sem Freddie Mercury, Queen com Paul Rodgers .. sem Paul ... O que vocês acham sobre isso?
>>>> Chris: É como voltar à questão sobre "substituindo" Freddie. Você simplesmente não pode. Eu entendo Roger e Brian querendo continuar a tocar executar essas músicas com o mundo e que necessita de um novo vocalista. Eu sou realmente um fã do Bad Company, e eu sempre achei que Paul tem uma voz tão grande assim. No entanto, não é a mesma coisa e nunca será. Eu acho que é bom e as pessoas só precisam aceitar isso.


+ informações sobre Mêlée aqui http://meleerocks.com


 Fonte: QueenBrazil.com

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Freddie Mercury... comentado por muitos outros artistas.






Nestes 23 anos de sua morte, relembrar Freddie não é apenas reverenciar um artista completo e pleno, mas acima de tudo relembrar momentos ímpares no cenário musical. Freddie Mercury, cantor, compositor, músico e entertainer que ultrapassa barreiras geracionais e classificações de gênero. Muitos artistas falam e falaram de Freddie, o que seja a argumentação perfeita dos fãs dele e da banda Queen, em dizer aos 4 ventos que Freddie foi o artista mais completo que o mundo da música moderna conheceu.

Era o "mais virtuoso cantor da história do rock", segundo Roger Daltrey, vocalista do Who. Axl Rose disse: "Se não me apoiasse nas letras de Freddie Mercury na infância, não sei onde estaria". Ao ser perguntado certa vez se era um fã do Queen, Michael Jackson respondeu: "Sou um fã de Freddie Mercury". Katy Perry confessou que Mercury é a sua principal influência. "O maior frontman de todos os tempos", vaticinou Dave Grohl (Foo Fighters).

O cantor Freddie Mercury: legado inclui hinos como "I Want to Break Free". 
Nascido Farrokh Bulsara em 5 de setembro de 1946 na Tanzânia, morou na Índia quando criança e, aos 17 anos, mudou-se para o Reino Unido e tornou-se cidadão britânico.

Formou o Queen (o nome foi escolha dele) ao lado de Brian May (guitarista) e Roger Taylor (baterista) em 1970 - o baixista John Deacon entraria depois. Na mesma época, deixou de ser Farrokh Bulsara e passou a ser conhecido como Freddie Mercury.
Ainda no início dos anos 1970, a banda lançou discos fundamentais como "Sheer Heart Attack" (1974), "A Night at the Opera" (1975) e "A Day at the Races" (1976). Aí veio o punk, para destruir todos os excessos do rock. Mas o Queen sobreviveu - e bem. Após 1978, vieram músicas como "Bicycle Race", "Another One Bites the Dust", "Under Pressure", "Radio Ga Ga" (que influenciou certa cantora pop), "i Want to Break Free".

O vocalista produziu dois discos fora da banda: um solo, "Mr. Bad Guy", em 1985; e outro com a soprano Montserrat Caballé, "Barcelona", em 1988. Gravou duetos com Michael Jackson até hoje inéditos - Brian May já disse que essas canções podem ser lançadas oficialmente em 2012.

O Queen vendeu mais de 300 milhões de discos. Números impressionantes impulsionados também pelo lado compositor de Mercury: são dele canções como "Bohemian Rhapsody", "We Are the Champions", "Crazy Little Thing Called Love".

O último show de Freddie Mercury com o Queen aconteceu em agosto de 1986, em Knebworth, na Inglaterra - para 300 mil pessoas.
Em 23 de novembro de 1991, um dia antes de morrer, Mercury anunciou que era portador do vírus HIV.
Se Frank Sinatra não tivesse agarrado antes o apelido The Voice, ele certamente cairia bem em Freddie Mercury. Sua voz passeava entre graves profundos e agudos operísticos sem nenhum tropeço. Sentia-se à vontade tanto em arenas roqueiras como em um estúdio gravando com Montserrat Caballé.

Em um mesmo show (às vezes até durante uma mesma canção), encarnava um astro pop, um roqueiro teatral, um cerebral músico progressivo, um furioso líder heavy metal, uma estrela glam exagerada e colorida. O tipo de performance que parece saída de um sonho de Almodóvar.

O Brasil testemunhou o poder de palco de Freddie Mercury por duas vezes. Em 1981, no estádio do Morumbi (um dos primeiros grandes shows internacionais a aportar no país), e no Rock in Rio de 1985.

Também em 1985, o vocalista (e consequentemente o Queen) protagonizou aquele que é provavelmente o seu grande momento: uma histórica performance no Live Aid, no estádio Wembley, em Londres.

Em pouco mais de 20 minutos, a banda tocou "Bohemian Rhapsody", "Radio Ga Ga", "Hammer to Fall", "Crazy Little Thing Called Love", "We Will Rock You" e "We Are the Champions". Segundo votação feita entre músicos e especialistas da indústria fonográfica, foi a melhor apresentação da história da música pop - e você pode assisti-la ao lado.

A influência do Queen - e de Freddie Mercury - está em toda parte. Na extravagância de Lady Gaga; na eletrônica de estética roqueira do Justice; na grandiosidade do Killers.


Até Kurt Cobain respeitava Freddie Mercury. Na sua nota de suicídio, o líder do Nirvana escreveu: "Quando estou no backstage e as luzes se acendem e o público começa a gritar, isso não me afeta do jeito que afetava Freddie Mercury, que parecia amar, saborear a adoração do público, algo que eu admiro e invejo"



MÚSICAS, VÍDEOS, FOTOS E MAIS DE QUEEN

O Queen nunca esteve na moda nem foi uma banda queridinha da crítica --o que não impediu que vendesse mais de 300 milhões de discos no mundo todo e se tornasse um fenômeno de shows em estádios. O Queen, aliás, foi o primeiro grupo estrangeiro a, no auge da carreira, se apresentar no Brasil, num show megaproduzido, em 1981, no Morumbi (São Paulo).
 Aos 40  e poucos anos, e coincidindo com os 20 e poucos anos de morte de Freddie Mercury, completados nesta quinta-feira (24), o grupo britânico ganha uma biografia, "Queen - História Ilustrada da Maior Banda de Todos os Tempos", que acompanha sua trajetória desde a origem universitária até os concertos apoteóticos pelo mundo afora, e tenta desvendar o que está por trás desse amor incondicional dos fãs e da relação conflituosa com a crítica.
No caminho, revela o processo de criação de sucessos como "Bohemian Rhapsody", "We Are the Champions", "Another One Bites the Dust" e de discos que marcaram sua carreira, com vislumbres da vida pessoal de seus integrantes.
O título é bem bobo, mas serve para indicar onde se concentra o foco do livro: as mais de 500 imagens, entre fotos de arquivo pessoal dos integrantes, fotos de shows, reproduções de convites, panfletos, capas de disco, ingressos e outras preciosidades gráficas relacionadas ao Queen, como trechos de uma história em quadrinho da série "Rock N' Roll Comics", de Todd Loren.
A história do grupo é contada por meio de depoimentos de integrantes da banda, empresários, produtores e fãs ilustres, como Slash (Guns N' Roses), Rob Halford (Judas Priest) e Tommy Lee (Mötley Crue). A discografia completa ganhou resenhas inéditas de um time de jornalistas de música que atuam em grandes revistas especializadas e jornais, como "Mojo", "NME",  "Q Magazine", "The New York Times", "Billboard", "Spin" e outras. É pena que o texto original tenha sido desfigurado por uma tradução descuidada.

 O livro não traz nenhuma grande revelação, mas o conjunto do material é testemunho da inventividade de um grupo único, que, em seus momentos mais inspirados, conseguiu levar ao grande público uma música ao mesmo tempo sofisticada e popular. O que não é pouca coisa.





TRECHOS DO LIVRO



"O Queen é uma banda que as pessoas amam ou odeiam, sem meio-termo - e tudo bem." (Roger Taylor, sobre seu grupo, em 1978)
"Querido, nós somos a banda mais sacana da Terra" (Freddie Mercury, à 'Melody Maker', em 1974)
"Às vezes, as pessoas acham que sou um ogro" (Freddie Mercury, em 1974)
"Ele podia ser muito doce e até modesto… e depois te arrancaria a cabeça" (Rob Halford sobre Freddie Mercury)
"A América do Sul foi uma aventura. As pessoas me diziam que não podíamos tocar em lugares grandes, que íamos ter prejuízo, que a gente não sairia de lá vivo" (Brian May sobre a turnê pelo Brasil e Argentina, em 1981)
"O produtor Mack arrastou-os para novas técnicas radicais (…) em 'Another One Bites the Dust', influenciada pela banda Chic, com base em loop de bateria, um piano primoroso, címbalos e palmas. (…) Roger Taylor odiou a canção. Disse: 'Isso não é rock and roll; que porra é essa que estamos fazendo?"
"Os exageros vazavam da música para a nossa vida e tornavam-se uma necessidade. Estávamos sempre tentando chegar a um lugar que jamais fora alcançado antes, e os excessos faziam parte disso" (Brian May sobre o estilo de vida da banda, no final dos anos 70)
"Certa tarde, quando o Queen estava trabalhando na sala de controle, Sid Vicious entrou tropeçando pela porta e disse a Freddie: 'Você já conseguiu levar o balé para as massas?'. Freddie levantou-se de forma casual, andou até Sid e fez um gracejo: 'você não é o Stanley Ferocious?'. Daí, pegou-o pelo colarinho e jogou-o para fora da sala" (Sobre o encontro entre o vocalista do Queen e o baixista dos Sex Pistols, enquanto as duas bandas dividiam um estúdio, em Londres)
"Queen - História Ilustrada da Maior Banda de Todos os Tempos"

Autor: Phil Sutcliffe
Editora: Globo

Páginas: 288
valor  por volta de R$75,00 





A banda do início aos dias atuais




O Queen foi uma banda concebida e gestada no ambiente universitário londrino. O guitarrista Brian May era físico e fazia mestrado em astronomia. Roger Taylor, estudante de odontologia, chegou a ele por meio de um anúncio deixado no quadro de avisos na faculdade, que solicitava um baterista para formar uma banda.
 Tempos depois, Freddie Mercury, aluno do curso de história da arte, apareceu, apresentado por um amigo comum. O baixista John Deacon, estudante de eletrônica, foi o último a se juntar ao grupo, a convite de May.
 Por conta de seu ecletismo, a crítica nunca os levou muito a sério e nem os tratou com a mesma deferência concedida a outros artistas contemporâneos seus, como Led Zeppelin, David Bowie e Alice Cooper --embora todos esses tivessem admiração pelo Queen.

 No começo, a banda fazia uma música que não era nem heavy metal, nem progressiva, nem glam, embora flertasse com elementos desses estilos. Depois veio o punk, e o Queen era demasiadamente "musical" para aderir ao movimento dos três acordes.
 Nos anos 80, o grupo se aventurou pela discoteca e a dance music, e foi criticado por abandonar as raízes roqueiras. Além disso, Freddie Mercury era considerado pela imprensa musical inglesa como um cabeça oca arrogante e megalomaníaco. Enquanto a moda era a "anarquia" punk, ele declarava que sua "missão" era "levar o balé às massas".

 Freddie foi o responsável também por transmitir à banda a sua obsessão com o universo gay sadomasoquista que ele tinha acabado de descobrir, no início dos anos 80, e imprimir o visual "couro e bigode" que ficou para sempre associado a ele e ao Queen. "Nunca fomos considerados um grupo da moda", declarou May recentemente a um programa da TV inglesa BBC, o que, para ele, foi uma vantagem para o grupo, que se sentiu mais "livre".

 E o público adorava aquela variedade de estilos e visuais embalada com tamanha dramaticidade e um senso de humor peculiar. Os arroubos operísticos de "Bohemian Rhapsody", a interpretação à la Presley de "Crazy Little Think Called Love", o romantismo delicado de "Love of my Life" ou o escracho de "Fat Bottomed Girls".

 Os fãs amavam sobretudo a persona espetaculosa e magnética de Mercury, com seus saltos acrobáticos, gestos exagerados e potência vocal a toda prova. Quando ele morreu, em 1991, de complicações de saúde decorrentes da Aids, há anos o Queen já não fazia shows --nem emplacava um grande sucesso nas paradas. 

Mesmo assim, 72 mil pessoas lotaram o show em sua homenagem, feito pelos remanescentes da banda com participações especiais (revezaram-se nos vocais Bowie, Liza Minnelli, Robert Plant e George Michael, entre outras grandes estrelas da época). Televisionado para 76 países, o show teve uma audiência estimada de cerca de um bilhão de pessoas. Números que combinam com a grandiosidade que marcou a trajetória do Queen.

 Após a morte de Mercury, o baixista John Deacon deixou o grupo e a carreira musical --nem sequer compareceu à introdução da banda à Galeria da Fama do Rock em 2001. May e Taylor continuam a gravar e fazer shows, com a participação de Paul Rodgers nos vocais, e, mais recentemente, com o ex-"American Idol" Adam Lambert.

 E para 2012, o grupo promete o lançamento de faixas inéditas: duetos nunca antes lançados de Freddie Mercury com Michael Jackson, gravados no início dos anos 80. Como diz um dos maiores sucessos do Queen, "o show tem que continuar". 



Uma curiosidade:







QUESTIONÁRIO PROUST:


Durante uma turnê pelo Japão, em 1975, os quatro integrantes da banda responderam a um questionário para a revista "Ongaku Senka". Segue abaixo a transcrição de uma das respostas mais significativas sobre a personalidade de cada um deles, já nos primeiros anos de carreira.

Pergunta – Qual o seu sonho?


John Deacon – Molhado.
Brian May – Que todas as pessoas se entendam.
Roger Taylor – Ser rico, famoso, feliz, popular e tudo o mais que todo mundo quer ser, mas não admite.
Freddie Mercury – Continuar a ser a criatura divina e exuberante que sou


Pesquisa: Rodrigo O. dos Anjos

Começando a preparar o Freddie for a day.....


Em 5 de setembro de 1946 nascia no Zanzibar, uma ilha próxima à costa leste da África, Farrokh Bulsara, ou melhor, o lendário frontman da banda britânica Queen, Freddie Mercury. Falar desse verdadeiro mito da história da música, adorado e conhecido mundialmente, nos faz obrigados a mencionar seu enorme talento como compositor, pianista e cantor; além é claro, de seu desempenho simplesmente brilhante no palco em interpretações inesquecíveis.
Mas o que torna um homem uma lenda? Que força é capaz de transformar uma banda de rock em história? Bom... Isso é obviamente inexplicável. O fato é que em 24 de novembro de 1991, Freddie Mercury nos deixava em decorrência da AIDS, uma perda irreparável para a música e para seus fãs. Em 2013, completa-se 22 anos de sua morte; 22 anos de uma lacuna que nem o tempo foi capaz de preencher. Numa época em que muito se repete tanto em musicalidade quanto em sonoridade, e achar algo novo e original é quase impossível, o que nos resta é o velho sentimento de um poeta brasileiro num infindável "mais do mesmo"... Isso é o que temos. Vejo em Freddie Mercury e no Queen algo extremamente único, uma sonoridade e sentimento que só eles tinham. É óbvio que outras bandas também trazem em sua síntese tal magia, mas raras são as que ainda atuam, e raríssimas as que surgiram em nossa década atual. Tente se lembrar de um som tão característico de guitarra quanto o de Brian May, ou de um vocal tão marcante e expressivo quanto o de Freddie Mercury... E o que dizer de John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria), compositores de grandes sucessos do Queen e alicerces em apresentações memoráveis. Tente achar essa singularidade hoje em dia...
Penso que em decorrência da globalização e do avanço tecnológico, tudo tende a se nivelar. Todos tem o melhor som; os melhores instrumentos; os melhores equipamentos. Isso é fato. Mas o principal ponto negativo de toda essa modernidade é a similaridade sonora e técnica que ela imprime sobre as bandas. Tudo tem que ser tecnicamente perfeito, filtrado e sistematicamente corrigido. Acho que muito do feeling dos anos 70' e 80' se perdeu. Talvez o segredo dos integrantes do Queen, seja a capacidade imensurável de tornar sua obra distinta e atemporal... Bohemian Rhapsody, Under Pressure e The Show Must Go On, traduzem os dias de hoje com perfeição... Arrepia e emociona o sentimento empregado (apenas em voz e violão) na canção "Is This The World We Created..." lançada em 1984 no álbum "The Works". Uma letra tão visceral e representativa que não consigo imaginar época da existência humana em que ela não seja aplicável... Não importa quantas vezes escute... Não importa em que ano foi composta... Ela vai segurar nos seus ombros, te sacudir e dizer: Hei! Somos todos iguais! Nós fizemos isso juntos... Nesses momentos raríssimos, que transcendem a música e aproximam o artista de seu público, é que percebemos a grandeza importância desses caras. Hoje, o que nos resta é admirar o que o Queen nos deixou por legado. Admirar o talento individual e coletivo dedicados a uma obra fantástica e infelizmente consumada. Vez ou outra eu imagino até onde teriam chegado se Freddie Mercury não tivesse partido tão precocemente, com apenas 45 anos de idade e com tanto ainda por criar.



“Minha maquiagem pode estar escorrendo

Mas meu sorriso permanece “...