sexta-feira, 8 de julho de 2011

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM KASMIRA BULSARA COOKE

 Só quem tem o que fazer.. faz.. Aproveitem a entrevista.. Ela foi feita para todos os fans.. reais de Queen!!!!

 Além da entrevista com a Kash.. nós conseguimos a entrevista  ANTES do queenonline com Jim Jenkens..
 Abaixo seguem os links:

 jim Jenkens:

em inglês:

http://www.youtube.com/watch?v=3HA3pXaKknM&feature=BFa&list=FLFMnv5Mp7gtQ&index=2


em português:
http://www.youtube.com/watch?v=t_zHsR2d5s8&feature=related


 Garden-Lodge.. visto pro dentro...

http://www.youtube.com/watch?v=p97aC74ioPo&feature=related

 Entrevista com Kash Bulsara

* em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=IrBx6Kv0jWM
* em Poruguês:
http://www.youtube.com/watch?v=PDOZtp88y6Q

*** Banda Sérvia; Queen Real Tribute: entrevista mais que EXCLUSVIVA!!!
http://www.youtube.com/watch?v=fdaohC33IUo

** Este site faz a diferença;; ,, porque faz parte a da história.. e não somente reproduz histórias ( muitas vezes compradas.. ou mentirosas de outros.. È o ÙNICO SITE EM PORTUGUÊS DO MUNDO QUE TEM MEMBROS QUE VIRAM QUEEN ORIGINAL E?OU QUE ESTIVERAM COM FREDDIE MERCURY. ( isso causa uma baita inveja...) Aliás.. Há membros daqui reconhecidos pela banda.. e lembrados por ela ( Roger e Brian).. enquanto  o resto.. vê ou viu.. DVD!!!!hauhauhaua
 Nossa arrogância queridos é mais que sincera.. é verdadeira e autêntica.. Porque a gente PODE!!!!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

convite de aniversário



Um jeito diferente e divertido de convidar os amigos para uma noite especial!!!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

AS 30 COISAS QUE VOCÊ DEVERIA SABER SOBRE FREDDIE MERCURY

Curiosidades retiradas da revista Rock Underground Avantasia
Tradução Livre de Lady Taylor


1- Freddie sempre se importou com o que os fans tinham a dizer sobre ele, sua música, etc...
2- Ele, apesar de ser uma pessoa que adora um “ palco”, é muito reservado em sua vida privada, e nunca fala dela, a não ser que queira.. literalmente.
3- Seu álbum favorito é Imagine de John Lennon.
4- Sua criatividade natural levou-o a descrever seu cabelo como “ preto meia-noite” e seus olhos como “ marrom líquido”.
5- Freddie pesava cerca de 54 Kg....
6- Freddie sempre foi grande fan dos filmes de Mae West.
7- Apesar de ter ficado famoso pela voz e por tocar piano na banda Queen, Freddie tinha como instrumento favorito o Harpscord.
8- Para ele, sua maior inspiração foi Jimi Hendrix.
9- Há vários anos atrás, ao sofrer um acidente de carro pelo fato dos freios falharem, Freddie decidiu nunca mais dirigir.
10- Desde pequeno, ele sempre acreditou que faria sucesso, e sempre diz que trabalhou arduamente , lentamente e firmemente para estar e se sentir pronto e maduro suficientemente para se tornar uma estrela.
11- Apesar de ser um cara “ durão”, se você sentá-lo em uma cadeira de dentista, descobrirá seu grande medo.. a tal maquininha....
12- Um dos hobbies favoritos dele sempre foi comprar! Quando a banda esteva em algum local fazendo shows, ele certamente estava conhecendo lojas de souvenirs, etc... e gastando muuuuito.
13- A casa de Freddie é cheia de móveis, pinturas e objetos de arte que ele comprou mundo afora. Ele adora o estilo museu que ela tem.
14- Quando Freddie comprou sua casa, ele só a tinha visto por foto, alegando não ter tempo, e a reformou e transformou-a em seu recanto.
15- Em 1969 ao unir-se a banda Wreckage, ela a chamava vez ou outra de Sour Milk Sea.
16- Mesmo após adulto, seu livro favorito continuou a ser Peter Rabbit de Beatrice Potter.
17- Ele sempre se disse um grande apreciador de boa comida e bebida.
18- Ele fora campeão de tênis de mesa , certo? Sim.. e também em hockey.
19- Ele já recebeu convites para fazer aparições em filmes, principalmente em um cujo tema era vampiros...
20- Ele sempre foi muito emotivo: Quem conviveu com ele diz que ele sempre ria facilmente, chorava facilmente.. e claro.. perdia a cabeça facilmente....
21- Sua paixão por coisas orientais e por comprar , o fez, certa vez comprar uma exposição inteira de mobílias japonesas...
22- Antes de viver da música, Freddie trabalhou como estoquista de armazém na Inglaterra e teve outros empregos que nada tinham a ver com música.
23- O vocalista era fã declarado de Marilyn Monroe e da cantora Aretha Franklin.
24- Em um Anime chamado Cromartie High School, há um personagem chamado Freddie que possui características físicas que lembram o vocalista Freddie Mercury.
25- - Uma vez, Freddie Mercury teve uma crise de soluços em pleno show.
26- Falas dele: Às vezes acordo envolto em suores freios, com medo por estar só. É por isso que costumo sair à procura de alguém que me ame, nem que seja apenas por uma noite. As minhas relações de uma noite são apenas eu a fazer o meu papel. O que gosto mesmo é de muito amor. Eu apaixono-me e depois acabo por magoar-me e ficar assustado. Parece que não consigo vencer.”
27- “Eu mimo terrivelmente os meus amores. Gosto de os fazer felizes e tenho tanto prazer em dar-lhes maravilhosos e caros presentes e no fim eles acabam sempre por mandar-me tudo à cara. Quando caiu desamparado no chão parece simplesmente que é a minha derrocada.”
28- “Sou um homem de extremos e isso pode ser muito destrutivo. Posso ser exageradamente emocional e isso também pode ser muito destrutivo em mim. Pareço comer pessoas quando elas se aproximam demasiado e destrui-las, não interessa o quanto tento fazer com que as coisas corram bem. Deve haver um elemento destrutivo em mim porque tento com toda a força construir relacionamentos mas por algum motivo afasto as pessoas. Põem sempre a culpa do fim do amor em mim porque sou bem sucedido. Com quem quer que esteja parece que entram numa batalha para tentar estar à minha altura e compensar-me em demasia.”
29- - “Sou uma pessoa muito dominante nas relações. Sou também uma pessoa muito possessiva. Eu posso atravessar grandes períodos tentando ser leal só para provar esse ponto, mas no momento em que sinto que alguém me traiu passo para o outro lado. Traição, eu sou cruel!”
30- Em termos de amor, nunca assumimos o controle e eu odeio esse sentimento. Já chorei a potes. Posso ser duro no exterior, mas sou muito mole. Tenho este ar duro, um escudo macho que projecto no palco, mas também há um lado muito mais macio, que derrete como manteiga. Sou um verdadeiro romântico, como Rodolfo Valentino, mas alguns artigos fazem-me soar mesmo muito frio.



Entrevista RARA de Freddie Mercury á revista Circus magazine

The Circus magazine Tapes - revista Circus 17/03/87( trechos)
por Don Rush.. Tradução livre minha




.... Voltando aos velhos tempos....... éramos comparados com Led Zeppelin.Se fazíamos algo harmonioso, nos comparavam aos Beach Boys.... algo mais heavy ao Led... Tudo bem, pois Robert Plant sempre foi um dos meus cantores favoritos.. e ele sempre disse coisas boas sobre mim, como sabes e de resto ele sempre disse que gostava muito de "Killer Queen".
Sempre fomos algo firme para a imprensa, devido ao fato de termos nos tornado populares muito rápido. Porém, como sabem, passamos dois anos ensaiando para consolidar nossa atuação.Destrói a alma escutar que vc é um bombardeio publicitário, que não se tem talento e que faz parte de um grupo de laboratório. Nunca me interessei muito pela imprensa britânica. Ela nos chama de um grupo totalmente comercial e chegaram a sugerir que nem sequer escrevíamos nossa canções.. quando o maior objetivo do Queen era ser original...
Freddie destaca: Sou o 1º a aceitar critica construtiva, mas as entrevistas e comentários desonestos, onde não fazem seu trabalho honestamente ( jornalistas) eu simplesmente .. ignoro. Me magoa quando um jornal se coloca assim perante um artista. Não me importo o que dizem, alcançamos nossa própria identidade depois de Queen II. Respeito as comparações com Led Zepplein e Beach Boys, é a combinação de todas as influências que significa Queen.
Os primeiros anos de comparação, deixaram de existir após BO HAP...Um monte de gente se pôs contra Bo Hap, porém com o que se pode comparar esta música??? Afinal nenhum grupo havia feito uma canção operística. E você sabe, nós ficamos obstinados com a idéia de BOHAP ser um êxito em sua totalidade. Fomos forçados a fazer compromissos em relação á isso.. com certeza, mas "cortar" trechos da canção.. nunca foi um estes compromissos.
Sempre nos arriscamos.Somos exigentes e delicados e temos normas de qualidade muito altas. Se uma canção não pode ser feita adequadamente, preferimos não fazê-la.
Somo a banda mais exigente do mundo e pomos muito amor em cada disco. Somos um grupo muito caro, rompemos com um montão de regras. Nunca se havia combinado ópera com uma canção de rock, querido.
Ah!.. e nós não temos pressupostos... O nosso Manager tem um ataque cada vez que lhe mostramos a conta. Somos gastadores até a alma, porém o dinheiro volta graças ao produto. Nós ultrapassamos as contas em todos os discos do Queen.. Mas isso é o Queen.. Se alguém me dissesse: O disco novo soa igual a " ANATO".. ai eu me renderia... você não??!!!
Depois de " Sheer heart attack", nos demos conta que havíamos nos estabelecido musicalmente. Sentíamos que não haveria barreiras, nem restrições. ANATO.. tem todos os sons, desde uma tuba até uma harpa. Nada é impossível.. Cada molécula de " A day at the races", cada átomo... somos nós....Não queremos reproduzir nada.. queremos criar...
Fomos tratados como escória pela imprensa, que adorava dizer que fazíamos shows extravagante. Nós pensamos que um concerto tem que ser um espetáculo, um recital.. não á apenas a interpretação ao vivo do álbum... é um evento teatral....
No começo só nos vestíamos de preto.. muito audaz, querido. Então introduzimos o branco, pra variar e simplesmente cresceu..cresceu..

"Stone cold crazy" foi a primeira canção que interpretamos ao vivo.
me entrego com a roupa e a cena... não é apenas um concerto que vc está vendo.. é um desfile de modas. me visto pra matar, porem´me com muito bom gosto.
Minha pintura de unhas? Antes usava BIba, agora uso Minus, uma cobertura mais suave ( cai na risada).
Sim, somos raros e muito caros em cena... um pouco ostentadores, porém a música não é só um grande som, e eu acredito que sejamos sofisticados. Eu gosto de coisas do tipo Cabaret. Aliás, uma das minhas interpretações veio de Cabarét. Adoro Liza Minelli, é excelente. O jeito que ela interpreta suas canções.. energia pura. Adoro a forma com que a luz realça cada movimento no show. Creio que se pode ver as emoções e energia em cada espetáculo do Queen.
Não é Glamour rock, como podes ver, é um espetáculo!!
Uma apresentação abundante me atrai e acabo convencendo os outros a respeito disso. Você~e não sabe como tive que brigar com todos para poder cantar " Big Spender" na última turnê. Aliás, brigamos por tudo, inclusive pelo ar que respiramos.
Somos uma banda maldita, a mais maldita que há em toda a terra, querido. Cada um está " engasgado" com o outro. certa noite, de péssimo humor, Roger jogou a maldita bateria pelo palco ( 1974)... eu vi com meus próprios olhos... como ele jogava as coisas.. A porcaria não me acertou.. mas se tivesse me acertado, teria me matado.. Sim.. somos todos muito tensos.... Outra vez, Roger e Brian aos tapas.. Eu até tentei separar, mas depois deixei.... Pois é... Todos temos egos enormes , querido. os outros não gostam de minhas entrevistas e francamente, não me preocupo muito com isso. Sou muitos sentimental, penso que vou ficar louco daqui uns anos....
Tem gente que pensa que sou um Ogro.. e vc sabe, eu sou um demônio....mas sou apenas alguém normal... De resto , tive pais restritos quanto minha educação, nasci em Zanzibar, meu pai era empregado cívil.. e aprendi a me vira no internato.. Tive um professor que me perseguia e me intimava... Alguns me consideravam o Típico gay,, e eu nunca me importei com isso.
Tive minha porção de travessuras.. e isso será a última coisa que divulgarei.. Obtive meu diploma em Ealing School of arts, em desenho gráfico e ilustração.
Você sabe que o logo do Queen foi feito por mim, combinei os signos zodíacais, e nem sequer creio nisso.
penso que minhas melodias são superiores as minhas letras. "Death on two legs" foi a letra mais maliciosa que escrevi. È tão negativa que Brian se sentiu mal cantando-a. Não me agrada explicar em que pensava quando escrevi esta canção...Penso que é horrível, simplesmente horrível....
Quando estiver morto, quero ser lembrado como um músico, com méritos e essência....
Anos atrás, pensei no nome Queen. È só um nome. Mas é real, obviamente e soa esplêndido~. me agrada estar rodeado de coisas esplêndidas.
Adoraria passear pelas galerias de arte, sou um cara muito trabalhador e com pouco tempo. Certa vez, comprei uma casa em Londres a qual só tinha visto em fotos. Sei que é absurdo, mas não tive escolha, afinal precisava de um lugar pra colocar minhas coisas, minhas roupas..
Quero liderar a vida victoriana... rodeado de esquisitices...
Não estou dentro do negócio para nada. Sou generoso com o dinheiro, simplesmente gasto o que obtenho. creio que sempre vivi uma vida glamurosa, de uma estrela. Não é nada de novo,s sempre gastei até a última moeda. Agora tenho dinheiro .. Sempre soube que era uma estrela.. e agora, querido...... o resto do mundo parece concordar comigo!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Re-editando noticias e alguns materiais maravilhososssssssssss

A gente cutuca, mexe e fuça por ai... Nossos contatos estão cada vez mais quentíssimos..
Hoje iremos dar uma prévia do que foi o especial da BBC sobre a gravação de Bo Rhap. Fotos raras, exclusivas, Enjoy...
Ah... vale lembrar que a pesquisa é da Taylana e de Lady Taylor. Cada vez mais internacional (rs) o QueenBrazil.com... fazendo a diferença...

Vocês se lembram que no inicio deste ano, postamos que a BBC iria fazer um especial sobre os 30 anos de Bohemian Rhapsody e para isso levariam Roger e Brian até os estúdios onde a mesma foi gravada.

Não lembra? Vamos refrescar sua memória:

Notícia publicada em 13/11/2004 por Lady Taylor:
"A música do século Bohemian Rhapsody fará parte de um documentário realizado pela BBC de Londres.
A música que foi composta há 30 anos ainda faz sucesso, sem dúvida nenhuma é considerada a melhor música da banda.
Recentemente Brian e Roger, foram convidados a revisitar os estúdios aonde a mesma foi gravada.
Brian disse que apesar dele não ser a pessoa mais indicada para falar de moda, tem percebido que o Queen está mais na moda do que nunca e que apesar da banda ter sido considerada acabada em 1991 com a morte de Freddie Mercury, ele e Roger tem percebido que ainda continuam muito vivos na música, a imagem e o carinho das pessoas pela banda só aumentou.
A música que foi gravada em "Rockfield Studios em South Wales", a parte dos instrumentos e em "Scorpios" em Londres a parte vocal foi revisitada pelos integrante da banda Roger e Brian.
Roger comentou que ficou a principio deprimido pois não gosta muito de relembrar este tipo de situação e que na verdade, gravar a música foi uma tortura porque estavam sob muita pressão da gravadora e sabiam que se a música saísse como eles desejavam a banda daria um salto incalculável no mundo do show bussiness.
Brian ainda completa que eles ficaram no final da gravação extremamente irritados, com tantos detalhes e que num dia, Roger disse ao Freddie que se ele viesse com mais galileos... ele o mataria.
Roger disse que a música só saiu perfeita porque Freddie tinha um mapa dela perfeitamente traçado em sua cabeça, e vivia anotando notas num caderninho de contas que havia herdado do Mr. Bulsara...
Bem.. maiores detalhes... só acompanhando o documentário."


Muito bem, hoje... mostraremos as fotos deste encontro.... Tanto em 1975 com a presença do inesquecível Freddie como a do ano de 2005, com Roger e Brian, relembrando e revivendo emoções únicas da música do século. Bem... nada como amigos e ótimos contatos, estamos cada vez mais perto do Queen... o real... o único.. Seguem algumas das muitas fotos que recebemos...

Enjoy
Como são muitas as fotos tivemos que organizá-las separadamente para vê-las:
http://www.queenbrazil.com/especial051.html

We Are The Champions salva marinheiro- História verídicaaaaaaaaaaaaa

Hi dears..

Abaixo segue uma história inusitada, de fato, mas muito interessante. Um marinheiro, conta que a música do Queen salvou-lhe a vida em pleno alto mar... leia e confirme:

Esta história foi narrada por Miguel Judas, na revista FHI em junho deste ano.
Conta que em meados de 92, na costa africana Paulo e um amigo, não identificado, trabalhavam no serviço de fragatas da marinha portuguesa e estavam indo em direção á uma ilha localizada na linha do Equador.
De repente, ouvem a famosa frase: Homem ao mar, mas era simulação de treino, então Paulo e o amigo vão ao treinamento salvar o tal boneco, (porém um dos homens deveria ficar no barco), mas um solavanco inesperado, muito comum nessas águas acaba por atirar ambos contra o navio e caírem ao mar. Ficam então muito tempo na água, apenas com o salva vidas, esperando algum tipo de socorro. O barco assim, sem tripulantes... vai literalmente embora e acaba desaparecendo no horizonte... Isso já era mais que motivo suficiente pra deixá-los desesperados. Tempos depois percebem a visita de "amiguinhos marinhos- tubarões". Como eram treinados, ficam quietos, mas é impossível não produzir som no mar e ficar calma muito tempo quando se tem tubarões te cerceando. De repente, Paulo relatando a historia, não sabe o porquê, mas entra num estado de euforia, ou simplesmente, surta em pleno mar (o que é explicado em psicologia), acaba gritando em alto e forte tom "We Are The Champions"... o amigo começa a rir e canta também... Bem, até hoje ele num sabe explicar o porque da música, mas foi a que veio na cabeça. Fato é, que os tubarões, por um milagre, por sorte, ou porque ele cantava muito ruim, (kkk) se afastaram. Neste ínterim, um outro barco que passava por perto, ouviu o "concerto" dos amigos e veio em sua direção, salvando-os.
Bem, esta história, fãs, acreditem , é verdadeira, e o relato completo esta na revista acima citada.
Como sempre digo, Queen além de ser a melhor banda do mundo, de fazer bem à alma aos ouvidos, também salva literalmente vidas.


Fonte: Revista FHI - junho de 2005

A NIGHT AT THE OPERA: release feito por uma fã...

Ficha técnica: Banda Queen
Lançamento: 1975
País de origem: Inglaterra
Estilo: classic rock
Line-up: Freddie Mercury vocais, piano, criação, composição;
Brian May: vocais, guitarra, teclado, harpa, criação, composição,
Roger Taylor, bateria,percurssão, vocais, criação, composição,
John Deacon, bass guitar, composição, criação.


O quarto álbum da banda Queen, lançado após o Queen ( 1973), Queen II ( 1974 ) e Sheer Heart Attack ( 1975), tinha a obrigação de ser um sucesso. Segundo palavras de Brian May em entrevista, se não tivesse acontecido o que acontenceu com o álbum, muito provavelmetne a banda teria acabado, pois a situação era complicada. O problema não era talento, pressão ou qualquer outro motivo. O problema era a questão financeira, afinal eles estavam constantemente sendo prejudicados por péssimos profissionais que o cercavam e estavam mais do que na hora de deixarem de ser apenas “mais uma banda” no mercado, ANATO (nome carinhosamente dado para A nigth At The Opera), ou seja, era um tudo ou nada, na forma mais explícita possível da situação da banda na época.
O álbum acabou se tornando um dos álbuns mais caros da história do showbusiness, e a parceria com Roy Baker só rendeu elogios, prêmios e consagração à banda. O álbum estava pronto e prometia quebrar não só récordes, mais barreiras, mitos e tudo o que eles tinham direito.... afinal havia entre tantas músicas maravilhosas uma em específico que demorava cerca de 7 minutos e mesclava elementos de ópera, rock e conseguia transcender a qualquer coisa já feita no “mundo do rock” ou da música até o presente momento. Ouso dizer, até os dias de hoje.
Por este motivo, a música Boh Rhap (nome carinhoso dado a Bohemian Rhapsody que foi considerada um suicídio musical na época e até nos dias atuais... Isso simplesmente porque era uma música que mistura rock com partes operísticas e dura mais que 7 minutos...
Em 21/12/1975, o álbum foi lançado e o mundo pode desfrutar de uma das mais perfeitas personificaçãodo quarteto através de várias músicas ímpares, em qualidade técnica, musical, vocal,e artística, que finaliza brilhantemente com a versão de God Save The Queen... música que sela a majestade do álbum e da banda. Após este álbum, a banda assumiu defintivamente seu lugar de realeza musical o qual nunca mais saiu. O álbum trouxe tudo o que o Queen queria, traduzidos nos sonhos imaginados por Freddie Mercury no início da carreira; A banda conseguiu status, dinheiro, destaque, fama, e se tornou uma lenda.
ANATO foi um sucesso absoluto e estrondoso ao redor do mundo, ganhando todos os prêmios possíveis e criados, como o disco de platina triplo( em vários lugares), ouro, diamante, e foi considerado por muitos críticos musicais e artístas como um dos melhores álbuns de todos os tempos na história da música.

A Night at the Opera surgiu como um álbum inovador e com muita mistura de estilos, desde o rock, pop indo até o folk tradicional. Com Roger Taylor na bateria, John Deacon no baixo, Brian May na guitarra e Freddie Mercury nos vocais, o álbum veio para mostrar a capacidade do Queen de inovar e de criar coisas novas, influenciados principalmente por bandas que costumavam fazer isso em seus discos, como os Beatles, por exemplo, em sua segunda fase (citaria álbuns como o Rubber Soul (1965), Revolver (1966), Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) e Abbey Road (1969)).
O Queen voltava do sucesso de seu álbum anterior Sheer Heart Attack, no qual o single Killer Queen foi um sucesso mundial. Porém, havia um problema: estavam sem um tostão, e queriam saber o porquê disso.

Death on Two Legs (Dedicated to...) (Freddie Mercury): Freddie compôs essa música como uma forma de mostrar sua insatisfação com o produtor da banda. Ele achava o produtor era o responsável pela crise financeira que a banda estava passando e que não estavam pagando suficientemente bem os integrantes do Queen.
A banda ficou surpresa com a agressividade de Freddie na música, mas era isso que o vocalista queria mostrar, sem se importar com possíveis críticas.
Então, o problema foi resolvido: John Reid foi contratado como novo produtor.
Nessa música percebe-se toda a raiva e indignação de Freddie com uma melodia forte e que mostrava o que ele realmente estava sentindo. (repare na ironia do título).

“You suck my blood like a leech
Você sugou meu sangue como uma sanguessuga
You break the law and you breach
Desrespeita a lei e escapole,
Screw my brain till it hurts
Esquenta minha cabeça até ela doer
You've taken all my money and you want more…”
Já levou todo o meu dinheiro e ainda quer mais!

Lazing On a Sunday Afternoon (Freddie Mercury): O Queen sempre gostou de fazer inovações, de arriscar, o que era (e ainda é) um pouco perigoso no mundo da música mas, de certo modo, eles não tinham medo.
Lazing On a Sunday Afternoon é uma música inovadora, diferente. Para essa música eles queriam experimentar novos sons, novos efeitos... A voz de Freddie sairia como se fosse um Megafone, muito usado antigamente. Porém isso exigia certo trabalho dentro do estúdio: Freddie cantava, o console enviava aos microfones que estavam dentro de uma lata e esse som era o gravado.

“I go out to work on Monday morning
Eu saio para trabalhar na 2ª feira de manhã.
Tuesday I go off to honeymoon
3ª feira eu parto em lua-de-mel.
I'll be back again before it's time for sunnydown
Estarei de volta antes de escurecer,
I'll be lazing on a Sunday afternoon”
Estarei vadiando numa tarde de domingo !

I’m in Love with My Car (Roger Taylor): Quando Taylor entregou uma gravação tosca dessa música feita por ele, chegaram a pensar que ele estava brincando, mas I’m in Love with My Car tinha um quê diferente, que lembrava muito o rock n’ roll antigo.
A música conta a história de um carro e de alguém apaixonado por ele. Posso dizer que Roger se usou como inspiração, pois é apaixonado por carros, ditos na música como “Amigos de quatro rodas”.

“Told my girl I’ll have to forget her
Disse a minha garota que terei que esquecê-la
Rather buy me a new carburetor
Prefiro comprar um novo carburador
So she made tracks sayin’
Então ela saiu dizendo
This is the end now
Que isso já era o fim
Cars don’t talk back
Carros não respondem de volta
They’re just four wheeled friends now”
Eles são apenas amigos de quatro rodas

You’re My Best Friend (John Deacon): Deacon sempre foi um homem muito calado e tímido. Todos o incentivavam a compor, principalmente Freddie. Nessa música, ele saiu do silêncio e escreveu esse simples pop com melodia agradável e uma bela letra, aonde a fonte de inspiração não se sabe ao certo, mas tudo indica que foi feita para a sua esposa.

“I've been with you such a long time
Eu estou com você há tanto tempo.
You're my sunshine and I want you to know
Você é o meu sol, e eu quero que você saiba
That my feelings are true
Que meus sentimentos são verdadeiros,
I really love you
Eu realmente te amo.
Oh you're my best friend”
Oh, você é a minha melhor amiga.

‘39 (Brian May): Naquela época ter uma música como single significaria que seria ouvida de uma forma mais extensa e, de certa forma, marcaria a vida das pessoas como uma espécie de trilha sonora. Uma das maiores tristezas de Brian foi '39 não ter se tornado um single.
A música conta a história de um homem que estava indo embora em uma nave espacial para conhecer outros mundos no espaço, e com o efeito do relativismo conseguia se mover na mesma velocidade que a luz (só para constar, Brian é físico formado). No meio da música há uma parte vocal que retrata a jornada no espaço.
O viajante retorna pensando que se passou apenas um ano, mas na verdade passaram-se 100.
(uma informação extra: No show do Queen + Paul Rodgers aqui no Rio, e que eu fui, a platéia cantou de uma forma inesperada, até para a própria banda, a música ‘39, como se fosse um single - Acho que o sonho de Brian se tornou realidade...)

“In the year of '39 came a ship in from the blue
No ano de trinta e nove veio um navio do azul
The volunteers came home that day
Os voluntários chegaram em casa naquele dia
And they bring good news of a world so newly born
E trouxeram boas notícias de um mundo recém nascido
Though their hearts so heavily weigh
Embora seus corações estivessem tão pesados
For the earth is old and grey, little darlin’, we'll away
Pois a terra está velha e cinza, querida, nós vamos embora
But my love this cannot be
Mas meu amor, isso não pode ser!
For so many years have gone though I'm older but a year
Oh tantos anos se passaram embora eu esteja mais velho que um ano
Your mother's eyes, from your eyes, cry to me”
Os olhos de suas mães choram por mim

Sweet Lady (Brian May): Sweet Lady foi feita em compasso ¾, muito utilizado em valsas e pouco comum em rock n' roll.
Nessa música, Brian quis falar sobre os relacionamentos que viveu (provavelmente, não foram boas experiências) e também sobre o relacionamentos de pessoas ao seu redor.

“You call me up and treat me like a dog
Você me telefona e me trata feito cachorro
You call me up and tear me up inside
Você me telefona e me trucida por dentro
You've got me on a lead
Você me tem na coleira
Ooh you bring me down you shout around
Ooh você me arrasa, você grita comigo
You don't believe that I'm alone
Você não me deixa sossegado
Ooh you don't believe me”
Ooh você não acredita em mim

Seaside Rendezvous (Freddie Mercury): Uma das características de Freddie era a teatralidade, a capacidade de mostrar emoções...
Em uma certa tarde de domingo, Freddie e Roger estavam “brincando” na casa do primeiro: Taylor batia os dedos em uma mesa de metal e Mercury fazia os sopros, daí nasceu a Seaside Rendezvous, que mistura uma teatralidade com algo bastante criativo.

“Seaside whenever you stroll along with me
A beira mar não importa quando passeias comigo
I'm merely contemplating what you feel inside
Estou meramente contemplando o que você sente por dentro
Meanwhile I ask you to be my Clementine
Enquanto isso eu lhe peço que sejas minha Clementina
You say you will if you could but you can't
Você diz que irá se puder, mas você não pode
I love you madly
Eu te amo loucamente
Let my imagination run away with you gladly
Deixo minha imaginação fugir com você alegremente
A brand new angle highly commendable
Um novo ponto de vista altamente recomendável
Seaside rendezvous”
Encontro à beira-mar

The Prophet’s Song (Brian May): Certa noite, Brian teve um sonho estranho sobre um profeta e com uma melodia que ficou em sua cabeça: “Oh, people of the earth!”.
No início a música iria se chamar People of the Earth, mas tarde o nome foi mudado.
A música começa com um sopro, que na verdade, se trata do ar-condicionado do estúdio com um microfone preso. Mas ou menos no meio da música até o final há um efeito de atraso (delay), em que a voz e os instrumentos parecem ser repetidos como um eco, o que dá maior grandeza à música.
Pode-se notar também uma grande influência da música japonesa.

“I dreamed I saw on a moonlit stair
Eu sonhei que vi numa escada enluarada
Spreading his hand to the multitude there
Esticando sua mão para a multidão ali presente
A man who cried for a love gone stale
Um homem que clamava por um amor perdido
And ice cold hearts of charity bare
Um coração frio desprovido de caridade
I watched as fear took the old man's gaze
Eu observava enquanto medo tomava o olhar do ancião
Hopes of the young in troubled graves
A esperança dos jovens em túmulos desassossegados
'I see no day' I heard him say
Não vejo nenhum dia' eu o ouvi dizer
So grey is the face of every mortal”
Tão cinzento é o rosto de cada mortal

Love of My Live (Freddie Mercury): Freddie era um homem muito romântico e gostava de escrever sobre coisas que aconteciam com ele. Um desses exemplos é Love of My Live.
Essa música foi escrita para a ex-esposa de Mercury, Mary Austin a quem ele amou muito e que se tornou uma de suas melhores amigas até a morte. Com uma harmonia e vocais maravilhosos e com uma bela letra, dá para se ver o tamanho do amor e que, realmente, ela era o amor de sua vida.
Curiosidade: Nos shows da mais recente turnê (2008), Brian canta essa música para Freddie, como forma de trazê-lo de volta para ele e para o público. (No show aqui no Rio (2008), a platéia repetiu o feito do Rock in Rio 1985, trazendo a banda às lágrimas. Eu não me contive e comecei a chorar também!).

“When I grow older
Quando eu envelhecer,
I will be there at your side to remind you
Eu estarei ao seu lado para lembrar-lhe
How I still love you I still love you”
Como eu ainda te amo, eu ainda te amo

Good Company (Brian May): Nessa música foi utilizado um Ukelele-Banjo, pertencente ao pai de May (inspiração para a música).
Foi no Ukelele-Banjo que Brian aprendeu os primeiros acordes, onde adaptou para a guitarra.
Essa música teve grande influência das bandas de Jazz. Para imitar os efeitos de trombones, trompetes e outros instrumentos foram feitas várias gravações separadas de guitarra, aliás essa é uma das técnicas que viraram marca registrada de May.

“Take good care of what you've got
Cuide bem daquilo que tens
My father said to me
Meu pai sempre me dizia
As he puffed his pipe and baby B
Enquanto fumava seu cachimbo e o bebê B
He dandled on his knee
Ele o embalava no colo
Don't fool with fools who'll turn away
Não vá se meter com os tolos que irão se afastar de ti
Keep all good company oohoo oohoo
Mantenha as boas companhias
Take care of those you call your own and keep good company”
Cuide bem daqueles que você chama de seus e mantenha as boas companhias


Bohemian Rhapsody (Freddie Mercury): Antigamente (indo até os dias de hoje), um single não podia passar de três minutos, se passasse, poderia parecer que o DJ tinha ido ao banheiro e esquecido de voltar. Então, arriscar pôr uma música como Bohemian Rhapsody era um sinal de ousadia, e ousadia era a palavra que traduzia essa obra prima composta por Mercury.
Acho que essa faixa é o ponto alto do disco: essa mistura de ritmos, a letra forte e a emoção... Perfeita!!!
A interpretação dessa música pela letra, não é uma coisa muito fácil de fazer, pois no final os sentidos não se unem, mas após a morte de Freddie dá para fazer uma interpretação: a música poderia contar a história de como era ser um gay, que queria ser tratado de forma igual e que quer ser livre indo para qualquer lugar em que o vento sopre. Claro, que talvez essa não seja a real inspiração. A única forma de saber seria perguntando ao próprio Freddie, que infelizmente não está mais entre nós.

Curiosidade: Freddie odiava responder a perguntas sobre a inspiração utilizada para a composição das canções e nunca respondia!

“Nothing really matters,
Nada realmente importa
Anyone can see,
Qualquer um pode ver
Nothing really matters,
Nada realmente importa
Nothing really matters to me.
Nada realmente importa pra mim
Any way the wind blows.”
E de qualquer forma o vento sopra...




POR FALAR EM BOH RHAP:

O que contribuiu para este sucesso inenarrável, foi sem dúvida a música que até hoje é considerada a “melhor música pop de todos os tempos”: Bohemian Rhapsody.
Bem, como já falei anteriormente, este novo trabalho da banda carregava uma ansiedade sem igual, pois ele tinha que dar certo, segundo os próprios membros da banda, era literalmente o divisor de águas, onde a banda tinha dois caminhos: ou vencer e se firmar como uma grande banda, ou vencer. Esta necessidade desesperada em acertar, é considerada por muitos, a força impulsora deste álbum incomparável.
Entre tantas músicas apresentadas para o novo álbum, não pode-se em hipótese alguma esquecer Boh Rhap, considerada pelos críticos e entendidos como a melhor música pop do século. Seu criador, Freddie apresentou-a aos poucos para os membros da banda, e em um determinado momento lhe foi perguntado o porquê de tantas lacunas. Sua resposta na época foi: Porque isso será a parte da opereta.
A resposta de Roger, Brian e John, foi unânime: um sonoro Hum??? com direito a sobrancelha levantada, e tudo...
Depois de concluída a parte vocal, piano, percussão etc... Freddie acrescenta os backing vocais, fornecendo aos membros da banda um guia do que queria.. e ele sabia muito bem o que queria, e o que estava fazendo e onde queria chegar. Esta é sua genialidade em relação a Boh Rhap: imaginar, compor e concretizar o projeto.
Há quem diga que a música é o filho dele, e o resto da banda, apenas ajudou-o a trazer a mesma ao mundo.
A parte vocal durou cerca de 3 semanas para ficar pronta. Freddie dizia a Roy T. Baker que a opereta ia durar uns 30 segundos, o que levaria cerca de 7 dias de trabalho pra editá-la e Roy, no começo, disse não ter tempo para terminá-la pois já haviam estourado o prazo da gravadora...e acrescentou certa vez, que todos os dias, Freddie aparecia com mais alguma coisa. Ele dizia: Queridos, tenho mais alguns galileos pra vocês... Isso tomou tamanha proporção, que foram cerca de 12 horas diárias de ensaios e gravações até ficar exatamente como ele havia imaginado.

Mesmo assim, nenhum deles tinha ao certo noção de como ficaria a música, onde ela começava e onde terminava, pois foi preciso emendá-la toda... Depois de pronta, o primeiro grande obstáculo, foi mostrá-la aos executivos da EMI, que acabaram achando Freddie um louco e propuseram que a mesma foi modificada substancialmente, no tamanho, estrutura, etc...
Gary Langlan, operador de estúdio se lembra que todos na banda estavam obssecados por esta música e com um certo toque de arrogância, decidiram que ela seria lançada na íntegra, sem mudar nada.
Apesar de muito bela, ela foi rotulada como a música que jamais venderia ou tocaria numa rádio, devido a parte da opereta e principalmente pelo tamanho da mesma, o que a fazia nada comercial.
Kenny Everett, DJ da rádio de Londres, tocou-a umas três vezes em um dia somente, em momentos distintos, só pra ver a reação do público ouvinte que acabou sendo maravilhosa.
Descoberto que a música agradava, pelo menos algumas pessoas, a EMI liberou-a em 31/10/75, data do nascimento oficial desta obra de arte... Acabou ficando durante 9 semanas em primeiro lugar no Top britânico, e voltou ao Top americano, por mais 5 semanas, após a morte de Freddie em 1991.
Depois do estrondoso sucesso de estréia, essa não música não poderia “passar em branco”. Assim, inovando o cenário musical, agora no formato da T.V., a mesma recebeu um cuidado especial, o que hoje é mundialmente conhecido como videoclipe.
Em 1977 recebeu seu primeiro prêmio individual: A melhor música pop britânica dos últimos 25 anos. Hoje, além deste título, Bohemian Rhapsody, detém o título nada mais que justo, da melhor canção de todos os tempos.


O interessante sobre a música, é que oficialmente não se tem uma explicação lógica da mesma. Freddie, seu criador, certa vez chegou a dizer que ela nada mais era do que a combinação “feliz” do acaso das rimas. Já Brian May, em entrevista, chegou a conferir a mesma as questões pessoais e personalidade do próprio Freddie, que era complexo, irreverente, engraçado, trágico, inseguro, tudo isso misturado... bem como uma ópera.
Em 2004 a música entrou para o salão da fama do grammy... e voltou a ser reeditada, ganhando um especial na BBC de Londres em 2005.
Como é uma música repleta de excelência, nada mais justo do que caber a ela, o título de primeira música a virar videoclipe. Quando estreou em 75, a banda havia sido convidada a apresentar-se no programa “Top of the pops”, mas por serem inovadores, não desejavam apenas apresentar-se, mas fazer algo diferente, como um filme promocional da sua nova canção e decidiram falr com Bruce Gowers, promotor de filmes britânico. Reuniram-se nos estúdios Elstree para ensaiar a nova tour e começaram a filmar o que seria o clipe. Gowers relembra que chegou por volta das 7:30 p.m e que usou o que ele chamou de “ecos visuais” para a parte da opereta, mas a gravação em si foi algo muito simples.
O clipe, que se inicia com a imagem da capa do álbum Queen II, destaca-se pela iluminação e efeitos visuais. Apesar de simples, foram gastos cerca de três horas para gravar tudo, e mais umas 5 horas para edição.
Brian May, ao ver o vídeo pela primeira vez, disse que a sensação da banda foi muito boa, todos adoraram, pois sentiram que o clip dava vida a canção. Foram gastos 4.500 libras (o que era um absurdo na época). Em 20/11, no programa “Top of the pops”, estreou o filme, ou seja, o clipe que mudou o rumo da TV e do mundo musical.
A acolhida do público foi algo indescritível, e se a música já era uma inovação, ela marcou definitivamente uma época. Boh Rhap, como é carinhosamente chamada, vendeu mais de 1300000 cópias somente na grã-bretanha, rendendo-lhe o disco de platina. A partir dela, clipes começaram a ser mais utilizados por músicos e artistas.
Após 30 anos de sua estreia ao cenário musical, com tecnologia, evolução e tudo mais, Boh Rhap não perdeu sua majestade, o que a torna incomparável musicalmente: seja na estrutura harmônica, letra, ousadia e talento de composição, execução vocal ou como diriam os menos técnicos, porém mais efetivos: na genialidade de Freddie Mercury.

Algumas curiosidades sobre Boh Rhap. Na década de 70, usava-se LP e compacto (um disco de vinil com uma ou duas músicas em cada lado).
Quando Boh Rhap foi lançada, para a prensagem do compacto, a banda necessitava escolher outra música para o lado B, Roger, baterista da banda, pediu que colocassem sua música solo: I'm love with my car, hit que eternizou o baterista loiro, favorito das garotas.

Apesar de cantar muito bem, lançamentos deveriam ter como vocais Freddie, o que não acontecia nesta canção. Pois bem, conta a lenda, que Roger tanto fez, que chegou a dizer que se trancaria em um armário. Como ninguém acreditou, ele assim o fez e ficou lá até Freddie concordar que sua música seria o lado B de Boh Rhap. Esta história é contada por Crystal (ex-roaddie de Roger). Se é verdade ou não, não podemos confirmar, mas que I'm love with my car é o lado B de Boh Rhap... isso é!!!


God Save the Queen (Brian May): O Hino Nacional Britânico serviu como uma guia para essa música instrumental e que foi gravada para ser o adeus do disco e que se tornou o adeus dos shows.

P.S.: A HISTÓRIA DO NOME DO ÁLBUM:
Sempre achei que A Night at the Opera tinha esse nome por causa de Bohemian Rhapsody, porque tem um quê operístico e tal, e não estava totalmente errada, mas tem mais história.
O nome vem de um filme dos Irmãos Marx, que foi assistido pelos integrantes do conjunto. Na hora que o viram, Roger Taylor e Freddie Mercury se entreolharam e pareciam pensar a mesma coisa: “-That’s a good name!”, pois estavam pensando em um nome que lembrasse algo lírico, como feito em Bohemian, e ficou esse.
Curiosidade: Alguém marcou um almoço com Groucho Marx e foram Brian, Roger e Freddie (John ficou com medo). Lá, durante o almoço, apareceu uma pianista que começou a tocar algumas músicas. De repente, Groucho, parou e disse para eles tocarem, já que eram músicos.
Eles disseram que não poderiam, pois não haviam trazido nenhum instrumento. Aí, surge uma guitarra espanhola antiga, e eles tocaram a ‘39 para um dos Irmãos Marx.

Fontes de pesquisa: Revista Roadie Crew – ed. Nº 100
Blog: pipoca com Miojo (ou com atum, batata, jabuticaba...- autora: Amanda Lourenço)


Edição: Lady Taylor


Irmãos Marx e os nomes dos álbuns do Queen.


Entre os mais importantes grupos cômicos do século 20 encontram-se os irônicos Irmãos Marx. Nascidos de família Judia em New York City e criados no bairro operário do Bronx na mesma cidade, 'Chico' (batizado Leonard> 1886-1961), 'Zeppo' (batizado Herbert> 1901-1979), 'Harpo'(nome de batismo: Adolph> 1888-1964) e seu líder, Groucho (nome de batismo: Julius> 1890-1977) foram precursores na inclusão de conotações maliciosas nos seus números de humor, e tiveram entre seus admiradores mais célebres: o artista plástico Salvador Dali, o Cineasta Woddy Allen, a entertainner Carmen Miranda, o cômico Robin Williams e a estrela de TV Lucille Ball.
Em 1931, a comédia "Os Quatro Batutas" (título Brasileiro abominável para "Monkey Businness" - algo como 'Bagunça', 'Baderna' em tradução aproximada) foi banido na Irlanda por, segundo as autoridades da época, "indução à anarquia".

Hi dears...
Tem vindo muito material em minhas mãos. Muito obrigada aos fãs que ajudam a enriquecer cada vez mais NOSSO site.
Bem... todos sabemos que o Queen homenageou os irmãos Marx em dois de seus trabalhos, dando o nome de filmes como "A Night at The Opera" , "A Day At The Races, certo? Agora eu pergunto: Alguém aqui já assistiu aos filmes ou sabe um pouquinho sobre eles?

Não??? Muito bem... hoje irei contar-lhes algumas coisinhas sobre estes dois filmes que são sem dúvidas geniais pois serviram de inspiração também para dois dos melhores trabalhos da banda Queen.

1-A Night at The Opera ano 1935 - duração 92 minutos.

Direção Sam Wood
Elenco: Groucho, Chico, Harpo, Kitty Carlisle, Allan Jones, Walter Wolf KIng, Margareth Dumont, Fig Ruman.

A historia é mais ou menos assim. Os irmãos Marx tentam ajudar os namorados vividos na trama por Jones e Carlisle. Eles querem que o rapaz seja parceiro dela na ópera. Arrumam várias confusões e algumas peripécias mas é claro conseguem seu objetivo. Tem a famosa cena de Groucho cantando VESTI LA GIUBA da Opera I pagliacci - o mesmo trecho utilizado por Freddie em It's a Hard Life.
A cena mais famosa é a da cabine do navio.

2- A Day At The Races ano 1937 - duração 111 minutos.

Direção Sam Wood.
Elenco: Groucho, Harpo, Chico, Allan Jones, Maurren O. Sullivan, Margareth Dumont, Douglass Dumbrillo, Fig Ruman.

Neste filme, Groucho interpreta o Dr. Hackeneush , um veterinário tratando da hipocondríaca vivida por Dumont.
Há cenas clássicas, como a de Chico vendendo bilhetes de corrida tentando convencer os outros que o cavalo Cartola havia sumido e outra aonde Harpo destrói o piano tocando-o.
Bem... o sucesso dos filmes deste trio é que além da comédia, eles sempre se apegaram muito a trilha sonora de primeira qualidade, trocadilhos engraçados e enredo.

Curiosidade

Vocês sabiam quem em 1977, a banda Queen visitou Groucho Marx em sua casa, a convite dele mesmo, contam que ele e Freddie tocaram piano e cantaram, entre uma xícara de chá e muita conversa boa.
Tempos depois, Groucho veio a falecer... aliás uma semana depois, exatamente... destino??
Os irmãos Marx eram:

Leonard (Chico), morreu em 1961
Arthur (Harpo) faleceu em 1964
Julius (Groucho) faleceu em 1977

Pesquisa: Lady Taylor - Lucas Marques