quarta-feira, 23 de abril de 2014

Freddie Mercury... comentado por muitos outros artistas.






Nestes 23 anos de sua morte, relembrar Freddie não é apenas reverenciar um artista completo e pleno, mas acima de tudo relembrar momentos ímpares no cenário musical. Freddie Mercury, cantor, compositor, músico e entertainer que ultrapassa barreiras geracionais e classificações de gênero. Muitos artistas falam e falaram de Freddie, o que seja a argumentação perfeita dos fãs dele e da banda Queen, em dizer aos 4 ventos que Freddie foi o artista mais completo que o mundo da música moderna conheceu.

Era o "mais virtuoso cantor da história do rock", segundo Roger Daltrey, vocalista do Who. Axl Rose disse: "Se não me apoiasse nas letras de Freddie Mercury na infância, não sei onde estaria". Ao ser perguntado certa vez se era um fã do Queen, Michael Jackson respondeu: "Sou um fã de Freddie Mercury". Katy Perry confessou que Mercury é a sua principal influência. "O maior frontman de todos os tempos", vaticinou Dave Grohl (Foo Fighters).

O cantor Freddie Mercury: legado inclui hinos como "I Want to Break Free". 
Nascido Farrokh Bulsara em 5 de setembro de 1946 na Tanzânia, morou na Índia quando criança e, aos 17 anos, mudou-se para o Reino Unido e tornou-se cidadão britânico.

Formou o Queen (o nome foi escolha dele) ao lado de Brian May (guitarista) e Roger Taylor (baterista) em 1970 - o baixista John Deacon entraria depois. Na mesma época, deixou de ser Farrokh Bulsara e passou a ser conhecido como Freddie Mercury.
Ainda no início dos anos 1970, a banda lançou discos fundamentais como "Sheer Heart Attack" (1974), "A Night at the Opera" (1975) e "A Day at the Races" (1976). Aí veio o punk, para destruir todos os excessos do rock. Mas o Queen sobreviveu - e bem. Após 1978, vieram músicas como "Bicycle Race", "Another One Bites the Dust", "Under Pressure", "Radio Ga Ga" (que influenciou certa cantora pop), "i Want to Break Free".

O vocalista produziu dois discos fora da banda: um solo, "Mr. Bad Guy", em 1985; e outro com a soprano Montserrat Caballé, "Barcelona", em 1988. Gravou duetos com Michael Jackson até hoje inéditos - Brian May já disse que essas canções podem ser lançadas oficialmente em 2012.

O Queen vendeu mais de 300 milhões de discos. Números impressionantes impulsionados também pelo lado compositor de Mercury: são dele canções como "Bohemian Rhapsody", "We Are the Champions", "Crazy Little Thing Called Love".

O último show de Freddie Mercury com o Queen aconteceu em agosto de 1986, em Knebworth, na Inglaterra - para 300 mil pessoas.
Em 23 de novembro de 1991, um dia antes de morrer, Mercury anunciou que era portador do vírus HIV.
Se Frank Sinatra não tivesse agarrado antes o apelido The Voice, ele certamente cairia bem em Freddie Mercury. Sua voz passeava entre graves profundos e agudos operísticos sem nenhum tropeço. Sentia-se à vontade tanto em arenas roqueiras como em um estúdio gravando com Montserrat Caballé.

Em um mesmo show (às vezes até durante uma mesma canção), encarnava um astro pop, um roqueiro teatral, um cerebral músico progressivo, um furioso líder heavy metal, uma estrela glam exagerada e colorida. O tipo de performance que parece saída de um sonho de Almodóvar.

O Brasil testemunhou o poder de palco de Freddie Mercury por duas vezes. Em 1981, no estádio do Morumbi (um dos primeiros grandes shows internacionais a aportar no país), e no Rock in Rio de 1985.

Também em 1985, o vocalista (e consequentemente o Queen) protagonizou aquele que é provavelmente o seu grande momento: uma histórica performance no Live Aid, no estádio Wembley, em Londres.

Em pouco mais de 20 minutos, a banda tocou "Bohemian Rhapsody", "Radio Ga Ga", "Hammer to Fall", "Crazy Little Thing Called Love", "We Will Rock You" e "We Are the Champions". Segundo votação feita entre músicos e especialistas da indústria fonográfica, foi a melhor apresentação da história da música pop - e você pode assisti-la ao lado.

A influência do Queen - e de Freddie Mercury - está em toda parte. Na extravagância de Lady Gaga; na eletrônica de estética roqueira do Justice; na grandiosidade do Killers.


Até Kurt Cobain respeitava Freddie Mercury. Na sua nota de suicídio, o líder do Nirvana escreveu: "Quando estou no backstage e as luzes se acendem e o público começa a gritar, isso não me afeta do jeito que afetava Freddie Mercury, que parecia amar, saborear a adoração do público, algo que eu admiro e invejo"



Um comentário:

  1. Parabéns pelo post Lady, realmente o Freddie influenciou e influencia, até hoje, grandes nomes da música internacional, através da sua música e seu carisma.Cada vez que uma música é tocada (seja pelo Queen ou em carreira solo), me emociono e viajo pensando como ele estaria hoje (gravando com ou sem o Queen, produzindo, escrevendo canções, etc..)Bate uma nostalgia muito, mas muito grande, hoje, ao ouvir sua voz!!

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