quinta-feira, 24 de abril de 2014

Roger Taylor em Buenos Aires fala a revista Gente



ENTREVISTA DE ROGER TAYLOR  - EM 2008





Roger Roger em Bs As

Entrevista cedida à revista Gente/Argentina em novembro de 2008 por Roger Taylor (baterista do Queen). – pags. 162,163, na foto Roger atendendo aos fãs na porta do hotel em Buenos Aires.

Tradução livre: Lady Taylor

Queen: Maradona nos deu sua benção em Velez - há 27 anos atrás...


Roger Taylor fala do show em Veléz e que a todo momento se recorda de Freddie.

A entrevista inicia-se com Roger dizendo que tem recordações incríveis sobre o ano de 1981.
RT = Lembro-me que íamos dar um concerto somente, mas acabamos fazendo 3. estávamos temerosos, não sabiamos o que poderia acontecer, lembro-me que o exército estava presente... soldados com rifles.. mesmo assim o resultado foi maravilhoso, o público cantava todas as nossas músicas.

Gente:  É verdade que unir rock a futebol dá certo? ( fazendo alusão ao evento da banda ter encontrado Maradona em 81):

RT = Na verdade, estávamos excursionando e aconteceu o encontro com Maradona.

Gente: Dizem que a idéia de ver Dom Maradona foi de Freddie, é verdade?

RT = Alguém sugeriu, não me lembro, mas a idéia de ter um ídolo do país abençoando nossa tour pareceu-nos uma ótima idéia. Me surpreende regressar tanto tempo depois e ver que nos querem tão bem.

Gente: Sair novamente em tour então, não trouxe recordações da época com Mercury?

RT = Constantemente. E, todo momento nos descobrimos envocando histórias ou anedotas daquela época. Todavia, pensamos muito no Freddie. Ele é como um Wallpaper em nossas mentes.

Gente: Apesar de ser um intérprete mais de blues, Paul Rodgers surpreendeu cantando Queen. Foi uma decisão pensada?

RT = É verdade. Desde que nos juntamos casualmente com Paul, temos a certeza de que ele não seria um imitador de Freddie. E ele não é. Queríamos isso; Alguém que não cantasse como Freddie e que tivesse suas próprias vontades no palco. E com o passar do tempo, ele tem nos mostrado isso. À mim, agrada sua voz mais dura cantando os temas de Queen.

Gente: A Tour tem cerca de 40 shows em 18 países distintos. Como agüenta isso aos 59 anos?

RT = O show é longo e com certeza acaba sendo quase uma maratona. Não estava certo que pudéssemos aguentar, pois estava fora de forma. Mas os ensaios  foram duros e acabaram sendo um bom treinamento. Todo artista, além de tocar tem que ter condições físicas para fazê-lo. Pessoalmente, o mais importante pra mim foi minha paixão pela bateria e por estar junto ao Brian no palco. É o sonho de reviver Queen. Isso é estimulador. Acho que estamos nos saindo bem pra dois velhinhos (Risadas)

Gente: A única coisa que faltava pra essa nova formação era um disco novo e vocês o fizeram...

RT = Sim, a satisfação de ter um novo  material é muito grande, pois nos sentimos criativos e vivos.
Precisamos disso, muito mais do que repetir os sucessos antigos, pois assim temos a real noção de que as pessoas gostam de nós.

Gente: Tem um tema que critica os reallyties show não?

RT = Sim, esse tema é um, C-lebrity. A palavra em si, já é uma sátira à famosa palavra celebridade. Há pessoas que pensam que estar na TV é ser celebridade e isso é sinônimo de ser famoso... e nesses casos, o talento parece não ser um requisito....

Gente: Estiveram envolvidos em musicais e projetos deste tipo, não?

RT = Sim, mas pessoalmente não sou tão ligado à musicais como Brian.. eu gosto é de fazer discos, concertos, me sinto mais criativo quando posso sentar e tocar...
Gente: Soubemos que você foi  o “ motor por trás” do mega concerto Tributo ao Freddie...


RT = Sim, a morte dele deixou-nos estupefados. Decidimos então organizar o Tributo. Acho que  trabalhar para a realização dele, ajudou-m a superar e a lidar com a morte de Freddie. Não apenas do vocalista da banda, mas especialmente de um amigo.. e seguir adiante com a vida...

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