ENTREVISTA DE ROGER TAYLOR
- EM 2008
Roger Roger em Bs As
Entrevista cedida à revista Gente/Argentina em novembro de
2008 por Roger Taylor (baterista do Queen). – pags. 162,163, na foto Roger
atendendo aos fãs na porta do hotel em Buenos Aires.
Tradução livre: Lady Taylor
Queen: Maradona nos deu sua benção em Velez - há 27 anos
atrás...
Roger Taylor fala do show em Veléz e que a todo momento se
recorda de Freddie.
A entrevista inicia-se com Roger dizendo que tem recordações
incríveis sobre o ano de 1981.
RT = Lembro-me que íamos dar um concerto somente, mas
acabamos fazendo 3. estávamos temerosos, não sabiamos o que poderia acontecer,
lembro-me que o exército estava presente... soldados com rifles.. mesmo assim o
resultado foi maravilhoso, o público cantava todas as nossas músicas.
Gente: É verdade que
unir rock a futebol dá certo? ( fazendo alusão ao evento da banda ter
encontrado Maradona em 81):
RT = Na verdade, estávamos excursionando e aconteceu o
encontro com Maradona.
Gente: Dizem que a idéia de ver Dom Maradona foi de Freddie,
é verdade?
RT = Alguém sugeriu, não me lembro, mas a idéia de ter um
ídolo do país abençoando nossa tour pareceu-nos uma ótima idéia. Me surpreende
regressar tanto tempo depois e ver que nos querem tão bem.
Gente: Sair novamente em tour então, não trouxe recordações
da época com Mercury?
RT = Constantemente. E, todo momento nos descobrimos
envocando histórias ou anedotas daquela época. Todavia, pensamos muito no
Freddie. Ele é como um Wallpaper em nossas mentes.
Gente: Apesar de ser um intérprete mais de blues, Paul Rodgers
surpreendeu cantando Queen. Foi uma decisão pensada?
RT = É verdade. Desde que nos juntamos casualmente com Paul,
temos a certeza de que ele não seria um imitador de Freddie. E ele não é.
Queríamos isso; Alguém que não cantasse como Freddie e que tivesse suas
próprias vontades no palco. E com o passar do tempo, ele tem nos mostrado isso.
À mim, agrada sua voz mais dura cantando os temas de Queen.
Gente: A Tour tem cerca de 40 shows em 18 países distintos.
Como agüenta isso aos 59 anos?
RT = O show é longo e com certeza acaba sendo quase uma
maratona. Não estava certo que pudéssemos aguentar, pois estava fora de forma.
Mas os ensaios foram duros e acabaram
sendo um bom treinamento. Todo artista, além de tocar tem que ter condições
físicas para fazê-lo. Pessoalmente, o mais importante pra mim foi minha paixão
pela bateria e por estar junto ao Brian no palco. É o sonho de reviver Queen.
Isso é estimulador. Acho que estamos nos saindo bem pra dois velhinhos
(Risadas)
Gente: A única coisa que faltava pra essa nova formação era
um disco novo e vocês o fizeram...
RT = Sim, a satisfação de ter um novo material é muito grande, pois nos sentimos
criativos e vivos.
Precisamos disso, muito mais do que repetir os sucessos
antigos, pois assim temos a real noção de que as pessoas gostam de nós.
Gente: Tem um tema que critica os reallyties show não?
RT = Sim, esse tema é um, C-lebrity. A palavra em si, já é
uma sátira à famosa palavra celebridade. Há pessoas que pensam que estar na TV
é ser celebridade e isso é sinônimo de ser famoso... e nesses casos, o talento
parece não ser um requisito....
Gente: Estiveram envolvidos em musicais e projetos deste
tipo, não?
RT = Sim, mas pessoalmente não sou tão ligado à musicais
como Brian.. eu gosto é de fazer discos, concertos, me sinto mais criativo
quando posso sentar e tocar...
Gente: Soubemos que você foi
o “ motor por trás” do mega concerto Tributo ao Freddie...
RT = Sim, a morte dele deixou-nos estupefados. Decidimos
então organizar o Tributo. Acho que
trabalhar para a realização dele, ajudou-m a superar e a lidar com a
morte de Freddie. Não apenas do vocalista da banda, mas especialmente de um
amigo.. e seguir adiante com a vida...
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